México Supera Estados Unidos na Compra de Carne

Compra Carne é um tema de crescente relevância no cenário econômico global, especialmente quando se fala sobre o comércio de carne bovina.

Neste artigo, iremos explorar como o México se tornou o segundo maior comprador de carne bovina brasileira, impulsionado por um aumento expressivo nas importações.

Analisaremos também as recentes quedas nas exportações para os Estados Unidos, o crescimento das compras pela China e como esses fatores estão moldando o mercado de carne brasileiro.

A dinâmica das vendas, que atingiram cifras impressionantes, revela um panorama em constante transformação para os exportadores brasileiros.

Panorama das Exportações Brasileiras de Carne Bovina no 1º Semestre de 2025

O primeiro semestre de 2025 demonstrou uma performance notável para as exportações brasileiras de carne bovina.

Durante este período, o Brasil exportou um impressionante volume, consolidando sua posição como um dos principais exportadores globais.

Em junho, as vendas alcançaram 241 mil toneladas, resultando em um expressivo US$ 1,3 bilhão em faturamento.

Este crescimento vem em um contexto de ajustes nos mercados internacionais.

Os dados da ABIEC confirmam essa tendência, mostrando uma dinâmica positiva mesmo frente a desafios significativos.

Enquanto as exportações para os Estados Unidos diminuíram, devido a tarifas mais altas, o México se destacou ao superar os EUA como o segundo maior comprador.

A China, por sua vez, aumentou ainda mais suas aquisições, reforçando a importância do mercado asiático para o Brasil.

Esse cenário reflete a importância crescente da carne bovina brasileira no mercado internacional, com novos recordes sendo estabelecidos e mercados chave expandindo suas compras.

México Assume a Vice-Liderança nas Compras

O México superou os Estados Unidos e assumiu a vice-liderança nas compras de carne bovina brasileira, com um impressionante aumento de 420% nas aquisições entre janeiro e junho de 2025, totalizando 16,1 mil toneladas.

O faturamento desse setor no mercado mexicano saltou de US$ 15,5 milhões para US$ 89,3 milhões no mesmo período, reafirmando a relevância crescente desse mercado para o agronegócio brasileiro.

Essa transformação destaca não apenas a dinâmica das exportações brasileiras, mas também a importância estratégica das relações comerciais com o México.

Impacto Econômico das Vendas ao Mercado Mexicano

O aumento exponencial das exportações de carne bovina brasileira para o mercado mexicano em 2025 destaca-se como um fator relevante para a balança comercial do Brasil.

Com um crescimento de 3,1 mil toneladas em janeiro para 16,1 mil toneladas em junho e um salto de US$ 15,5 milhões para US$ 89,3 milhões, observa-se um impacto significativo nas relações comerciais entre os dois países.

Esta mudança contribuiu para o fortalecimento econômico do setor agropecuário brasileiro ao compensar a redução nas exportações para os Estados Unidos, impactadas por tarifas de importação de 10%.

Mês	Volume (t)	Faturamento (US$ mi)
Janeiro	3,1 mil	15,5
Junho	16,1 mil	89,3

As exportações para o México não só consolidam um novo mercado robusto para o Brasil, mas também reforçam a presença crescente do país na economia global.

Saiba mais sobre o impacto das exportações em crescimento das exportações da carne bovina brasileira.

Com isso, o Brasil fortalece sua posição de fornecedor essencial em diversos mercados internacionais.

Queda nas Exportações para os Estados Unidos

As exportações de carne bovina brasileira para os Estados Unidos sofreram uma queda significativa em 2025, passando de 44,1 mil toneladas em abril para apenas 13,4 mil toneladas em junho.

Essa retração está diretamente ligada à imposição de tarifas adicionais de importação, que inicialmente eram de 10%, mas que foram revisadas para até 76,4%, somando-se às taxas já existentes.

Essa alteração drástica na taxa de importação reduziu a competitividade da carne brasileira nos EUA, incentivando os importadores a buscar alternativas mais viáveis economicamente em outros mercados, como outras exceções disponíveis propostas.

Com a redução das compras por parte dos americanos, o México despontou como o segundo maior comprador, evidenciando uma mudança crucial no mercado internacional para os exportadores brasileiros.

Assim, o cenário global de exportação se reorganizou em resposta ao novo conjunto de tarifas, como discutido em relatórios recentes, sinalizando adaptação e busca por mercados emergentes.

China Mantém Liderança com Aumento Significativo de Compras

As exportações brasileiras de carne bovina para a China em junho de 2025 destacam-se em meio ao cenário internacional.

O volume alcançou impressionantes 134,4 mil toneladas, mostrando um aumento significativo em relação aos períodos anteriores.

Esse crescimento corrobora a posição da China como o principal destino dessas exportações.

Nesse contexto, torna-se evidente a magnitude desse comércio para o Brasil, refletindo tanto na quantidade exportada quanto no valor gerado.

As exportações brasileiras somaram US$ 1,3 bilhão em vendas apenas em junho, com uma contribuição notável da China.

Leia mais sobre o aumento das exportações

A relevância da China para a balança comercial brasileira é indiscutível.

Com o incremento no volume de carne bovina comprada, o impacto econômico torna-se ainda mais pronunciado.

A China se consolida como um dos maiores parceiros comerciais do Brasil, influenciando sobremaneira a pauta de exportações do agronegócio.

O impulso nas vendas de carne bovina contribui sobremaneira para o saldo positivo na balança comercial, fortalecendo o mercado brasileiro e ampliando as perspectivas de crescimento econômico.

A importância desse mercado para o Brasil faz com que os produtores brasileiros vejam na China uma via de expansão e consolidação de suas exportações.

Importante, os números reforçam a confiança na continuidade dessa parceria comercial estratégica.

Compra Carne é um reflexo das mudanças no comércio internacional.

O crescimento das exportações para o México e a queda para os EUA demonstram a necessidade de adaptação dos produtores brasileiros às novas dinâmicas do mercado global.