Ginastas Processam USA Gymnastics por Negligência

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Negligência Abusos.

O presente artigo aborda um caso preocupante que envolve acusações de negligência por parte da USA Gymnastics e do SafeSport em relação a denúncias de abuso sexual contra o técnico Sean Gardner.

As ginastas, que se sentem vítimas de abusos, processaram essas organizações após a contratação de Gardner em 2018, mesmo com denúncias anteriores feitas em 2017. A situação se agrava com as recentes acusações de pornografia infantil, levantando questões sobre a responsabilidade e a segurança no ambiente da ginástica.

Analisaremos os detalhes desse caso e as implicações que ele traz para a comunidade esportiva.

Processo Judicial e Partes Envolvidas

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Duas ginastas dos Estados Unidos entraram com um processo judicial contra a USA Gymnastics e o SafeSport, fazendo acusações de negligência na apuração de denúncias contra o técnico Sean Gardner.

As denúncias iniciais foram registradas em dezembro de 2017, mas as organizações falharam em agir, permitindo que Gardner continuasse em atividade, resultando na contratação dele pela Chow’s Gymnastics and Dance em 2018, local onde as atletas alegam terem sido abusadas.

As ginastas visam obter indenização, afirmando que a inação das entidades permitiu que Gardner continuasse a treinar meninas, apesar de seu comportamento predatório recorrente.

A recente prisão de Gardner em agosto, acusado de pornografia infantil, reforça o descaso das entidades mencionadas.

Esse caso exemplifica um padrão preocupante na ginástica de elite americana, onde falhas institucionais aparentemente permitem a presença e atuação de treinadores com histórico de abuso.

Linha do Tempo das Denúncias e Investigações

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A Linha do Tempo das Denúncias e Investigações revela um padrão preocupante na forma como as alegações de abuso foram tratadas.

Em dezembro de 2017, denúncias iniciais contra o treinador Sean Gardner foram feitas, mas as entidades responsáveis não tomaram as medidas adequadas para investigar.

Embora as reclamações já estivessem registradas, Gardner foi contratado em 2018 pela Chow’s Gymnastics and Dance, e só em agosto do ano seguinte ele foi preso sob acusações de pornografia infantil.

Denúncias Ignoradas em 2017

As denúncias feitas em dezembro de 2017 contra Sean Gardner não resultaram em ações concretas por parte da USA Gymnastics e do SafeSport.

Apesar das graves alegações de comportamento predatório, as entidades responsáveis pela supervisão da ginástica não investigaram adequadamente, permitindo que Gardner continuasse a trabalhar em um ambiente esportivo.

As atletas relataram que “nada foi feito”, sentindo-se ignoradas e desprotegidas, o que resultou na contratação de Gardner pela Chow’s Gymnastics and Dance em 2018. Esses eventos destacam uma falha crítica no sistema de proteção esportivo, proporcionando um ambiente inseguro para as jovens atletas e enfatizando a necessidade urgente de medidas preventivas mais eficazes.

Prisão em Agosto e Repercussões

Sean Gardner foi preso em agosto, enfrentando acusações federais de pornografia infantil.

Autoridades alegaram que ele utilizou uma câmera escondida para gravar em um banheiro de uma academia de ginástica.

A prisão expôs lacunas significativas no sistema de proteção da USA Gymnastics e SafeSport.

Gardner, apesar de denúncias de comportamento predatório, continuou a trabalhar em academias renomadas, como a chow’s Gymnastics & Dance, mostrando falhas nos procedimentos de contratação.

Esta reviravolta fortaleceu alegações de negligência em processos civis, sublinhando a necessidade de mais rigor e atenção no trato de denúncias no esporte.

Atuação de Sean Gardner no Chow’s Gymnastics and Dance

Sean Gardner foi contratado em 2018 pelo ginásio Chow’s Gymnastics and Dance, apesar das denúncias de abuso que haviam sido reportadas anteriormente.

Durante seu tempo na equipe, surgiram novas acusações de comportamentos predatórios e abusos cometidos contra ginastas.

A ausência de checagem de antecedentes adequada por parte do ginásio e de seus proprietários contribuiu para que Gardner continuasse a trabalhar com jovens atletas, mesmo após as reclamações.

Alegações de Abuso no Ginásio

Ginastas relataram uma série de abusos dentro do ginásio de Chow’s, destacando ações repetitivas de comportamento predatório por parte de Sean Gardner.

Testemunhos revelam como Gardner se aproximava das atletas, ostensivamente sob o pretexto de treinamento, enquanto abusava de sua posição de autoridade.

Uma ginasta comentou: “Ele sempre tinha uma desculpa para estar sozinho com a gente”.

Embora as denúncias datem de anos anteriores, nenhum dos responsáveis tomou medidas decisivas para interromper o acesso de Gardner ao ambiente de treinamento.

Mesmo com as reclamações de diversas atletas, ele manteve sua posição, continuando os treinos normalmente, colocando várias jovens em risco.

Sean Gardner, embora confrontado com suspeitas, conseguiu se manter ativo dentro do ginásio, expondo um falho sistema de verificação por parte dos responsáveis que permitiu sua contratação.

” A omissão das instituições envolvidas levanta questionamentos sobre a eficácia de organizações como a USA Gymnastics e o SafeSport, que teriam o dever de proteger as ginastas em seu ambiente de treino.

Responsabilidade do Ginásio e Busca por Indenizações

Os processos contra a Chow’s Gymnastics destacam a responsabilidade dos seus proprietários por falharem na checagem de antecedentes do técnico Sean Gardner.

As organizações que regem o esporte, como a USA Gymnastics e SafeSport, também são implicadas, uma vez que não tomaram medidas eficazes mesmo após denúncias de comportamento suspeito.

Como resultado, Gardner foi contratado em 2018, expondo as ginastas a riscos desnecessários.

As alegações indicam que Gardner exibia comportamentos predatórios e, conforme relatado pelas ginastas, elas sofreram abusos físicos e emocionais under [ler mais].

“As ginastas buscam reparações financeiras por danos emocionais e físicos”, enfatizando o impacto duradouro do abuso.

A obrigação do ginásio se estende além de fornecer um ambiente seguro, incluindo a necessidade de conduzir investigações minuciosas antes de qualquer contratação, evitando assim tragédias futuras e garantindo um ambiente saudável para os atletas.

Em resumo, este caso destaca a grave falha de instituições responsáveis pela segurança dos atletas.

A busca por justiça e compensação pelas vítimas é fundamental para evitar que negligências semelhantes ocorram no futuro e para garantir um ambiente seguro para todos os ginastas.


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